Em debate
A independência dos “meios de comunicação social”, consegue-se com pluralismo e o (tão desejado) contraditório nos conteúdos de informação (/formação). E única entidade capaz de garantir a total representatividade de uma sociedade, seja em que área for, é o Estado de Direito Democrático.
Os meios de comunicação privados seguem lógicas de lucro incompatíveis com o rigor e a independência desejadas a um “meio de comunicação social”.
É hoje, por demais evidente, a promiscuidade existente entre o poder político e o poder económico, por muito que esta seja negada pelos dois. Pois quem não deve não teme e antes de cair em tentação:
o Estado (e no caso, o poder político), confrontado com estes (detentores de muitos “mass média”), deve impor-lhes regras (normas jurídicas) que salvaguardem a independência dos diferentes “meios de comunicação social”, bem como criar mecanismos (reais) capazes de garantir o seu cumprimento.
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