Merdas sérias, a brincar e assim assim. Uma janela para uma realidade que não tem, necessariamente, de ser a tua. Qualquer coisinha, já sabes, avisa.

quarta-feira, outubro 27, 2004

O teu rosto

É o teu rosto ainda que eu procuro
Através do terror e da distância
Para a reconstrução de um mundo puro.

Sophia de Mello Breyner Andresen

3 Comments:

Blogger Nuno Manuel Lebre Martins diz...

Simplesmente lindo este poema... Aqui denota-se bem o celebrar da ordem do mundo, a harmonia e o equílibrio, e que não se cansa de denunciar as injustiças e o sofrimento do mundo..." Aquele que vê o espantoso esplendor do mundo é lógicamente levado a ver o espantoso sofrimento do mundo... "
Gostei!!!

1:57 da manhã

 
Blogger nc diz...

danielinhas, é uma interpretação que eu ainda não tinha feito. e uma boa interpretação sem dúvida. é uma das maneiras de se poder olhar para este poema, olhá-lo numa perspectiva universal.
outra é olharmos para o "mundo puro" de Sophia como O SEU “mundo puro", ligado aos seus anseios mais íntimos . é um poema que me faz duvidar se é de morte ou amor que fala. ou então, como muito bem analisas-te, é de carácter universal, e é da Paz ( no seu sentido mais amplo) o rosto que procura.

4:42 da tarde

 
Blogger nc diz...

danielinhas, é uma interpretação que eu ainda não tinha feito. e uma boa interpretação sem dúvida. é uma das maneiras de se poder olhar para este poema, olhá-lo numa perspectiva universal.
outra é olharmos para o "mundo puro" de Sophia como O SEU “mundo puro", ligado aos seus anseios mais íntimos . é um poema que me faz duvidar se é de morte ou amor que fala. ou então, como muito bem analisas-te, é de carácter universal, e é da Paz ( no seu sentido mais amplo) o rosto que procura.

4:44 da tarde

 

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