Uma candidatura demagógica e populista
Se Cavaco não é um político, o que é ele então? Um homem comum, evidentemente, isento dos vícios da classe dirigente que tem governado o país.
Essa classe dirigente é, como se sabe, corrupta, preguiçosa e incompetente. Tudo o contrário de Cavaco.
Cavaco conseguiu subir na vida a pulso apesar de ser um outsider do sistema que, simultaneamente, o promove e o detesta. Ele é a prova viva da superioridade do homem do povo em relação às elites, que só o toleram porque não podem passar sem ele.
Do que se precisa, pois, é de um filho do povo, de origens humildes e moral espartana, que nos venha salvar.
Este candidato não é muito culto, claro está, mas é conhecido que a sofisticação cultural não passa de um artifício de que os snobs se servem para embaraçar o vulgo.
Cavaco apela directamente ao ressentimento popular contra os políticos e os poderosos. Está, por conseguinte, em perfeita sintonia com a mundivisão dos taxistas, dos cómicos da televisão, do jornalismo tablóide e do Fórum da TSF.
O povo trabalhador não precisa nem de ideias complicadas, nem de discursos ardilosos, nem de debates inúteis, mas de acção e medidas práticas que resolvam os verdadeiros problemas do país.
Deixem-no trabalhar. É só isso que ele pede.
Essa classe dirigente é, como se sabe, corrupta, preguiçosa e incompetente. Tudo o contrário de Cavaco.
Cavaco conseguiu subir na vida a pulso apesar de ser um outsider do sistema que, simultaneamente, o promove e o detesta. Ele é a prova viva da superioridade do homem do povo em relação às elites, que só o toleram porque não podem passar sem ele.
Do que se precisa, pois, é de um filho do povo, de origens humildes e moral espartana, que nos venha salvar.
Este candidato não é muito culto, claro está, mas é conhecido que a sofisticação cultural não passa de um artifício de que os snobs se servem para embaraçar o vulgo.
Cavaco apela directamente ao ressentimento popular contra os políticos e os poderosos. Está, por conseguinte, em perfeita sintonia com a mundivisão dos taxistas, dos cómicos da televisão, do jornalismo tablóide e do Fórum da TSF.
O povo trabalhador não precisa nem de ideias complicadas, nem de discursos ardilosos, nem de debates inúteis, mas de acção e medidas práticas que resolvam os verdadeiros problemas do país.
Deixem-no trabalhar. É só isso que ele pede.
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