Merdas sérias, a brincar e assim assim. Uma janela para uma realidade que não tem, necessariamente, de ser a tua. Qualquer coisinha, já sabes, avisa.

domingo, dezembro 14, 2003

Ao cuidado da Sra.Dra. Manuela Ferreira Leite.

Recebi este email com a indicação que o devia reencaminhar, não só o reencaminhei como achei por bem publicá-lo. Então aqui vai...

Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado,
e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho,
é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a
Segurança Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e
muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu
patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19 euros para si.

Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 19. Quando lucro
100 euros, o Estado enriquece 33. Quando compro um carro, uma casa,
herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

Eu pago e acho muito bem, portanto, exijo:
Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego
para o meu filho. Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado a menos de 20 km de minha casa. Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o País.
Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam. Tribunais com capacidade
para decidir processos em menos de um ano. Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma
garantida. E jardins públicos e espaços verdes bem tratados e
seguros. Policia eficiente e equipada. Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público.
Uma orquestra sinfónica. Filmes criados em Portugal. E, no mínimo, que não
haja um único caso de fome e de miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal
garantem ao Estado 100 euros de receita.
Portanto Dra. Manuela Ferreira Leite, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a usufruir disso tudo!

O Português