PP o colonialista
"Não nos roubem o futuro em nome da memória da revolução" – Paulo Portas
Recordação penosa a revolução de 1974 para o Portas. Acredito, que para o Portas tenha sido uma desgraça essa data, mas foi à custa da desgraça dele, e dos como ele(e ainda bem), que milhões ganharam o direito de viver em liberdade, porque o futuro, esse, a ele e aos como ele, a meia dúzia de privilegiados do fascismo, foi-lhes roubado com a revolução e é isso que ele não aceita.
Não aceita que o igualitarismo da nossa Constituição, que ele tanto abomina, permitiu a TODOS (sem excepção) viver em liberdade e com igualdade de acesso à saúde, à educação, a uma vida melhor, ao sonho, não porque eram filhos de um qualquer cheio de bago, mas porque era um direito que lhes assistia e que lhes era negado há 40 anos.
Não compreende que ao querer retirar da Constituição a referência ao anticolonialismo, ( ele e o Santana. O tal... o democrata... o gajo que manda uns bitaites nas televisões, frequenta nas horas livre as festa do jet7 nacional... o gajo do casino para Lisboa... aquele que quer ir para Belém... o ex-secretário de Estado da “coltura” – esse mesmo! O que tem um passado de ligações á extrema direita) é assumir-se favorável ao colonialismo, e ao fazê-lo prova que está do lado oposto ao do direito à autodeterminação dos povos. O que na prática significa que não é mais do que um dos herdeiros das ideologias do fascismo – este sim, roubou-nos o futuro- e que portanto, o conceito de democracia é qualquer coisa que ele despreza ao ponto de apelar a sentimentos (tão execráveis!) extintos pela lógica dos tempos.
Não aceita que memória da revolução nos ensina a deixarmos para trás um passado miserável, de exploração e á custa da miséria de outros povos.
Não compreende que foi a revolução e é a sua memória que nos abre as portas do futuro?
É não compreender o sentido da História!
E apresentam-nos este senhor e outros que tais como exemplos de modernidade?!
Não me façam rir!
Mais! Não foi por acaso, que no último congresso do PP, o convidado de honra se chamava Gianfranco Fini, líder do partido neofascista italiano, actualmente no governo em coligação com o partido do Berlusconi (esse grande paladino da Democracia e defensor da liberdade de emprensa , porque para ele só há liberdade de emprensa se toda a comunicação social estiver nas mãos dele! Mas este é outro assunto)
No poder, os “netos de Salazar”, são mestres na manipulação de consciências. A pose de Estado e o fatinho ás riscas borlaram muitos velhinhos quando o €uro entrou em ciculação!
Eu, por mim, já estou avisado!
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