Merdas sérias, a brincar e assim assim. Uma janela para uma realidade que não tem, necessariamente, de ser a tua. Qualquer coisinha, já sabes, avisa.

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Viagens no tempo

Esta vida de estudante tem as suas vantagens, uma das quais é o que fazer com tanto tempo!!! Estava eu no meu "trabalho" quando tropecei nestas coisas das viagens no tempo. Não me refiro as tretas do regresso ao futuro, mas trabalhos baseados em teorias da física moderna. Desde o desenvolvimento da teoria da relatividade que é teoricamente possível viajar para o futuro, basta movermo-nos a velocidades cada vez mais elevadas e o tempo para nós, abranda cada vez mais, enquanto que para os outros os relógios marchavam como o costume! Se quiséssemos viajar para o passado, as coisas ficam um bocadinho mais complicadas, pois tínhamos que viajar mais (muito mais) depressa que a luz (300 000 km/s) o que Einstein provou ser impossível. Felizmente para nós isto não e o fim de viagens no tempo, é possível fazer batota; se quiserem saber como, os mais espertos entre vocês que estudem buracos negros e como "dobrar" os espaço-tempo etc. que eu não estou aqui para vos explicar essas merdas. Só vos quero dizer que para construir tais máquinas do tempo, máquinas que controlem buracos negro, etc. há um pequeno inconveniente, as quantidade de energia necessária para tal viagem esta um pouco alem do nosso alcance: se quiséssemos viajar 1 ano para o passado, teríamos que usar toda a massa da nossa... galáxia!!!

Mas há outra maneira... como sabem os computadores são cada vez melhores e mais rápidos, cada dois anos a velocidade do CPU tende a duplicar. Agora imaginemos um futuro distante, onde os computadores são “infinitamente” rápidos e poderosos, capazes de simular tudo até ao mais infímo detalhe. Imaginem um SimCity, mas em que tudo faz parte do jogo, quando digo tudo refiro-me em que cada átomo do nosso corpo era fazia parte do “jogo”, as pessoas eram reais, simulações exactas de nós! Teriam todas as nossas características, pensariam, sentiriam e agiriam como nós próprios. Com isto, no futuro para viajarmos ao passado basta seleccionar o ano e local, e o computador cria essa representação ao mínimo pormenor. Logo, no futuro haverá milhares ou milhões de simulações; se um dia o vosso tetra-penta-bisneto quiser ver o que vocês andavam a fazer, basta fazer o “download” de Matosinhos 2004. Isto cria um ligeiro problema, se houverem milhares de simulações da realidade é mais provável que sejamos parte de uma simulação do que da realidade: imaginem uma população de 100 indivíduos; se fizermos 9 simulações existe um total de 1000 indivíduos, 900 dos quais simulados; se nós formos um deles logo existem 10 de nós, logo a probabilidade de sermos o “original” é 1/10!!! Só espero que no futuro já não usem o Windows, caso contrário um Ctrl+Alt+Del deve estar para breve!!!