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quinta-feira, abril 03, 2008

Prioridades

As famílias e os próprios estudantes (aqueles que trabalham) do Ensino Superior têm amortecido a quebra do montante de investimento público por discente, que se cifrou em menos 12%, quando se comparam os montantes de 1995 e 2004. O investimento privado (famílias) passou de 3,5% para 14% no mesmo espaço de tempo. O desvanecimento financeiro do Estado é quase integralmente compensado pela contribuição das famílias.

Num país com um sistema terciário ainda em expansão, o facto é considerado preocupante por Paulo Santiago, alto funcionário da OCDE (ver entrevista ao lado), que será hoje um dos oradores na conferência internacional que aquela organização promove, em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), no ISCTE. O evento, que encerra amanhã, servirá como pano de fundo para a apresentação de um extenso relatório sobre o Ensino Superior em 24 países da OCDE. A conferência adopta o mesmo título do relatório "Educação Terciária para a Sociedade do Conhecimento".

Em Espanha, o investimento público por estudante do Superior aumentou significativamente entre 1995 e 2004 (de 100 para 171, isto é, 71%), isto apesar de o número de alunos inscritos até ter decrescido (ver infográfico em que os valores de 1995 são todos iguais a 100). Em Portugal, passou-se o inverso o número de estudantes até aumentou 46%, mas o investimento público diminuiu 12%.


E andamos nisto, vamos ter todos aeroportos de primeira e TGVs para todo o lado, mas seremos burros que nem portas!!!

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1 Comments:

Anonymous Anónimo diz...

Sim, somos burros, não se vê pela maioria absoluta dada a Sácrates e ao seu (des)governo?

11:01 da tarde

 

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