Merdas sérias, a brincar e assim assim. Uma janela para uma realidade que não tem, necessariamente, de ser a tua. Qualquer coisinha, já sabes, avisa.

quinta-feira, junho 30, 2005

E assim se fecha mais um capítulo na blogosfera

É quanto a mim umas das maiores perdas a que esta já assistiu. Domingo, o blogue que me introduziu nestas andanças e que se tornou numa das minhas páginas obrigatórias sempre que abria a www, vai acabar.

Obrigado ao Barnabé pelo tempo em que esteve por cá.

terça-feira, junho 28, 2005

"Uma grande consultora terá aconselhado algumas empresas a declararem lucros para evitar inspecções do fisco e, em simultâneo, a empolar prejuízos de anos anteriores, obtendo assim créditos fiscais que lhes permitissem não pagar IRC relativo a 2004."

DE - 28/06/05

Sem comentários!!!

segunda-feira, junho 27, 2005

Whitby Abbey!



Estava tudo muito bem até que o rei se chateou com o Papa, depois veio o telhado abaixo!
SPM


"Apenas uma pessoa seguia no automovel albarroado ontem à noite por uma avioneta junto ao aerédromo de Paramos, em Espinho, afirmou o comandante Gomes da Costa, dos bombeiros voluntários locais. O ocupante teve morte imediata e o piloto da aeronave ficou gravemente ferido no acidente... Em declarações à TSF, o comandante explicou que o acidente, de causas ainda desconhecidas, ocorreu ao início da noite na estrada civil que atravessa a pista do aer�dromo, servindo parte da população de Paranhos. Na sequência da colisão, registou-se uma explosão, que provocou a morte do condutor do automovel, que ficou encarcerado, e ferimentos graves no piloto da aeronave."

27.06.2005 - 07h04 PUBLICO.PT

Pois, não é com espanto que li esta notícia, pois quando no aérodromo existe um sinal que diz textualmente "Pare, escute , olhe e atravesse depressa", um acidente é uma inevitabilidade matemática. Ainda me lembro quando me descreveram o aviso pela primeira vez, mas só acreditei quando à muitos anos atrás o vi pessoalmente, não deixei de rir ao ver e artavessar uma estrada que se cruza com uma pista de aterragem. Na altura pensei que o aérodromo fosse só usado em casos de emergência e por aeromodelistas, pois a pista também não estava em muito bom estado.

Mais uma vez é da pior maneira que a necessidade de mudar se torna inevitavel, pois evidente já era à muito tempo!!!

SPM

quinta-feira, junho 16, 2005

Mais forte na morte que em vida

O cortejo fúnebre de Álvaro Cunhal foi uma manifestação grande como se não via desde os tempos da revolução. Cunhal conseguiu assim, na morte, o que já não conseguia em vida.
Não me surpreendeu. Nem a grandiosidade, nem a presença de povo de todo o país, especialmente do Alentejo da Reforma Agrária, nem a comoção sincera dos que se vieram despedir do seu ídolo.
São muitas e conhecidas as razões deste afecto, adoração quase religiosa, em muitos casos. Mas talvez prevaleça a da entrega total de um homem à defesa dos explorados sem querer nada para si.
Para muitos dos que o acompanharam na despedida, Cunhal é o exemplo, elevado ao sublime, do político ao serviço de uma causa justa. Por isso este cortejo, pelos muitos testemunhos explicitados às televisões, é também o repúdio dos que estão na política para se servirem a si.


terça-feira, junho 14, 2005


O lobby nuclear est� a tentar modificar a regulamenta��o internacional de modo a ser autorizada a presen�a de poluentes radioactivos na nossa alimenta��o!!!
� incr�vel mas, infelizmente, � verdade!

Logo ap�s a cat�strofe de Tchernobyl em 26 de Abril de 1986 os governo elaboraram normas comuns para a gest�o de futuros acidentes nucleares. A contamina��o ent�o gerada tinha apanhado os governos de surpresa, e cada qual definiu as suas pr�prias normas, que variavam conforme os gastos que cada Estado estava pronto a gastar para limitar a quantidade de radioactividade a ingerir por cada indiv�duo. A variedade de limites fixados levou � interpela��o dos respons�veis acerca das arbitragens efectuadas entre as autoridades de sa�de e os interesses econ�micos. Situa��o inc�moda que nenhum governo deseja naturalmente viver. Entre 1987 e 1989 a ac��o desenvolvida foi muito intensa. A n�vel europeu o trabalho foi efectuado no quadro do tratado do Euratom. A n�vel internacional, o dossier foi entregue � Comiss�o do Codex Alimentarius, uma estrutura dependente da Organiza��o Mundial da Sa�de e da FAO encarregada na elabora��o de normas alimentares que regulem o com�rcio internacional.

A regulamenta��o sa�da destes trabalhos fixa os n�veis de contamina��o �aceit�veis� nos g�neros alimentares durante as situa��es de crise. Os limites ent�o fixados n�o s�o certamente muito protectores, mais a verdade � que apresentavam duas garantias fundamentais: Tais �normas� s� teriam validade numa situa��o p�s-acidente e sempre com uma dura��o limitada - uma dura��o que, segundo o regulamento europeu, devia �ser t�o breve quanto poss�vel�, e que �n�o devia ultrapassar os 3 meses�. Ora assiste-se actualmente � tentativa por parte do lobby nuclear de fazer desaparecer estes limites temporais.

Tudo come�ou por iniciativa da Ag�ncia Internacional de Energia At�mica (AIEA), um organismo das Na��es Unidas com duas miss�es: controlar o nuclear militar e promover o nuclear civil.Em 2002, esta Ag�ncia instou a Comiss�o do Codex alimentarius a rever a regulamenta��o relativa ao com�rcio dos alimentos contaminados. A Comiss�o respondeu favoravelmente�tendo encarregado a pr�pria AEIA (!!!) a elaborar um texto regulamentador sobre a mat�ria!

Resultado: a regulamenta��o preparada sob os ausp�cios da Ag�ncia de promo��o do nuclear civil prev� limites de contamina��o dos alimentos que ser�o, daqui para diante, sem qualquer limita��o de tempo e o seu campo de aplica��o estendido n�o s� para as situa��es de crise mas ainda para a pr�pria gest�o dos despejos controlados das instala��es nucleares. A l�gica que se quer impor ser� n�o mais limitar por um tempo a contamina��o provocada por uma crise nuclear, mas autorizar definitivamente a presen�a de poluentes radioactivos nos nossos alimentos.

Tratando-se de poluentes cancer�genos e mutog�nicos reconhecidos, a AIEA n�o tinha outra solu��o sen�o reafirmar os seus riscos. De facto, o texto afirma claramente a inocuidade das novas disposi��es: os alimentos cuja contamina��o n�o ultrapasse os limites fixados pela AIEA �devem ser considerados como seguros para consumo humano�.

O problema � que, como valer� a pena verificar, os n�veis por dose, logo de risco, s�o de 100 a 2.000 vezes superiores �quilo que pretendem os autores do projecto. J� n�o estamos no patamar do risco �negligenci�vel� mais bem pelo contr�rio nos n�veis de risco completamente inadmiss�veis.

A afirma��o, segundo a qual o consumo dos alimentos contaminados abaixo dos limites est� fora de risco, esquece de precisar que isso s� � v�lido na condi��o expressa que eles n�o sejam mais que 0,1% da alimenta��o total de uma pessoa. Ora 0,1% representa menos de 10g. por dia para um adulto e menos de 2g. para uma crian�a pequena. Trata-se de um pequeno detalhe que faz toda a diferen�a.

E quando se fica a saber que o projecto regulamentar n�o prev� absolutamente nada para garantir o respeito destas percentagens, nem sequer que os consumidores fiquem em condi��es de identificar os produtos com tais contamina��es, pode-se ent�o avaliar o alcance do procedimento que est� em vias de ser aprovado. Sob a refer�ncia ALINORM 04/27/12, o projecto da AIEA j� passou sete das oito etapas exigidas para a adop��o das normas oficiais do Codex alimentarius. A luz verde, correspondente � adop��o definitiva do projecto, ter� lugar no in�cio de Julho em Roma.

H� toda a urg�ncia nesta mat�ria. Se a nova norma for aprovada, n�o haver� possibilidade de recurso: nem para os produtores nem para os consumidores, nem mesmo para os Estados que se sujeitaram �s penaliza��es da Organiza��o Mundial do Com�rcio caso bloqueiem o com�rcio de alimentos �legalmente� contaminados!!! Ainda estamos a tempo de fazer fracassar o projecto daAIEA�desde que n�o fiquemos passivos.


(texto de Corinne Castagnier, directora da Comiss�o de investiga��o e informa��o independente sobre a Radioactividade, CRIIRAD, publicado en edi��o francesa da revista L�ecologist n�15, Avril 2005)

H� uma peti��o a correr pela Net.

Mais info:
www.criirad.org

via Indymedia
SPM

terça-feira, junho 07, 2005

Para quem já anda farto do fdp do sapo, experimentem este jogo:

http://www.studentfreestuff.com/shoot_crazy_frog.html

segunda-feira, junho 06, 2005


Muito � frente!!!
SPM