Merdas sérias, a brincar e assim assim. Uma janela para uma realidade que não tem, necessariamente, de ser a tua. Qualquer coisinha, já sabes, avisa.

quarta-feira, setembro 29, 2004

Parabéns CERN




Portugal pode perder a face no maior laboratório de física de partículas Teresa FirminoPÚBLICO Portugal não está a cumprir os acordos financeiros com o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), na Suíça. Não paga as quotas anuais, como devia fazer por ser um dos 20 países-membros.
Não paga às equipas portuguesas para construírem componentes de duas experiências do futuro acelerador de partículas da Europa - o Large Hadron Collider (LHC), o mais potente do mundo, que deverá funcionar em 2007. E não paga as verbas dos projectos de investigação ligados ao CERN, através de concursos abertos em Portugal pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Nos 18 anos de adesão, nunca se viveu uma situação assim, diz a física Paula Bordalo, nas vésperas do CERN cumprir 50 anos de vida.
in Público 27/09/04
Esta é a política de inovação deste governo. Construam mais estádios, que isso é que é preciso!!! Posted by Hello

Sintra - Que bela terra!


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Também quero uma casinha assim!!!

terça-feira, setembro 28, 2004

Entre o céu e a terra

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Simona, Simona

As duas italianas foram libertadas, noticiou hoje a al-Jazeera.

Aqueles que, a pretexto do argumento de que "não se pode ceder ao terrorismo" e da "luta anti-terrorista", foram abandonados (pelos seus próprios países e respectivo poder político) e assassinados às mãos do terrorismo, são, na verdade, a face da vitória deste.

segunda-feira, setembro 27, 2004

Al-Qaeda Boys


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domingo, setembro 26, 2004

Vira o disco e toca o mesmo

José Sócrates foi ontem eleito secretário-geral do PS, com uma votação que terá ultrapassado os 75 por cento

sábado, setembro 25, 2004

Vira o disco e toca o mesmo...

Texto retirado do forum do jornal Expresso:"Trata-se da Compta, cujo presidente é o meu amigo Vitor Magalhães, pelo que seio que se passa.Em primeiro lugar o Vitor é padrinho do filho mais velho do Bagão Felix.Em segundo lugar, o anterior ministro encomendou o programa e testou-o, tendoverificado que funcionava muito bem.Em terceiro lugar, a nova ministra resolveu mudar a matriz inicial 3 dias antesdo arranque do concurso, sabem o que ela quis alterar?Criou um código especial, que desde o momento que fosse anexado a um professor,automáticamente ser-lhe-ia atribuida a escola da 1ª preferência.Uma espécie de cunha informática, percebem?Só que a alteração à última hora deu cabo do algoritmo central e bye, byeprograma.Os comentadores deste forúm apelaram para que eu dissesse algo mais acerca danegociata Compta/PSDPP, mas pouco mais se pode acrescentar, excepto:- Verifiquem as colocações da Escola EB 2+3 da Murtosa.- Verifiquem as colocações da Escola Secundária Rodrigues de Freitas no Porto.- Verifiquem as colocações na escola Renato Amorim em Setubal.Ou então, verifiquem os pagamento no valor de 325.652,00 à Compta em Maio de2004, mais um pagamento de658.321,00 em Julho de 2004, e mais aberrante ainda, opagamento da última tranche do contrato de Desenvolvimento de 987.325,00 no dia20 (VINTE) de Setembro de 2004.Mais informo que o contrato de assitência no valor de 250.000,00 euros anuaistem a duração de 15 anos.Para terminar, informo V. Exªs que o David Justino tem uma participação de 30por cento na Compta através da holding ' International financial investimentsPLC' com sede nas ilhas Cayman."

Quando era o Toneca eram os jobs for the boys, agoram são estes: campeões da honestidade!!! Então, tendo em conta os exemplos dos anteriores governos, em quem é que eu voto nas próximas eleições?

Ajuste de Contas

por António Lobo Antunes [Visão/ 9 de Setembro de 2004]

O meu pai morreu no dia 10 de Junho, há dois meses e meio. Pouco antes o Miguel perguntou-lhe - O que é que gostava de nos ter transmitido? e ele respondeu, sem hesitações
- O amor das coisas belas
pensou um bocadinho e acrescentou
- Ou pelo menos das coisas que eu considero belas.
Sou eu que ocupa agora o seu lugar à mesa, na cadeira de braços, na extremidade oposta ao sítio em que costumava sentar-me. O mundo parece diferente visto da cabeceira. Ainda não me habituei por completo.
Julgo que me encontro em paz com ele. Desde os dez ou onze anos a minha vida tem um sentido de que nunca se afastou, e me acompanhará, com a mesma determinação, até ao fim: escrever. Toda a minha arquitectura mental a construí com esse objectivo e o resto encaro-o como secundário.
Nunca quis agradar a ninguém, nunca procurei reconhecimento nem aplauso e, portanto, nunca pedi muito ao meu pai, e a sua opinião era-me igual ao litro. Um mérito ele e a minha mãe tiveram, e estou-lhes grato por isso: não me encheram de amor e atenção, o que teria matado em mim o artista: no que diz respeito às emoções mais secretas estive sempre sozinho. Em contrapartida, a criatura de quem herdei o lugar à mesa inculcou-me o ódio impiedoso a três coisas: a desonestidade, a cobardia e a falta de rigor. Tão pouco lhe escutei, uma vez sequer, um exagero, uma mentira. Recebi dele o desprezo ou indiferença pelas coisas materiais, a frugalidade e, sobretudo, o tal amor das coisas belas: nada mau como legado. Não existiram, entre nós, efusões, confidências, pieguices: não era meu amigo, era apenas meu pai.
Não era amigo dele, era seu filho. Durante dois meses e meio tenho pensado no que sinto em relação a um homem com o qual não possuo a menor semelhança física e cujo feroz egoísmo, cuja impulsiva violência me surpreendiam.
(serei assim tão diferente?)
e é-me difícil explicar. Em que medida foi importante para mim? Amava-o? Faz-me falta?
Como responder a estas três questões? É muito clara, na minha cabeça, a noção que me fiz a mim mesmo, sem ajudas, e que, com qualquer outra família, a minha existência teria sido idêntica. Quanto ao amor não sei: afigura-se-me que não é uma palavra que possa aplicar à minha relação com o meu pai e, no entanto, um estranho elo me prende à sua lembrança: não o consigo definir, o que não me inquieta demasiado. Quanto a fazer-me falta julgo que me faz falta no sentido em que cresci junto dele, junto dele e longe dele ao mesmo tempo. Era eu muito pequeno e dizia-me poemas, dava-me livros para ler, falava com entusiasmo dos seus pintores, dos seus compositores, dos seus escritores, que só parcialmente são os meus. O meu pai não foi uma pessoa criativa, não detinha o mínimo sentido de humor embora o notasse capaz de apreciar o dos outros, mas viveu apaixonado pelo seu trabalho, pelas coisas que considerava belas, espero que por mulheres também. Suponho que foi feliz, seja o que for que isso signifique. Irascível, cruel, ciumento, perdoando-se unicamente a si, era igualmente capaz de guinadas de generosidade e de autêntico afecto. Contraditório, infantil, comodista. Estava aqui a fazer esta crónica e vieram-me à ideia os seus letreiros: o tubo de cola com um papel que dizia:
ESTA COLA É DO PAI NÃO MEXER
em maiúsculas e sublinhado, a tampa de uma lata de tinta com que andava a pintar, não me lembro o quê, na Praia das Maçãs, e
ISTO NÃO É CINZEIRO
e creio que a melhor homenagem que lhe fizeram foi a do meu irmão Nuno: estava o corpo na igreja, na antecâmara, numa mesinha, de toalha preta, a salva para os cartões-de-visita, o Nuno, em maiúsculas e sublinhado, encostou à salva
ISTO NÃO É CINZEIRO
e tenho a certeza absoluta que o meu pai teria adorado. No dia da sua morte fomos os seis filhos, juntos, ao Hospital da CUF: parecíamos um comando da Al Qaeda. Não, faltava o João que tinha ido a Bragança receber um penduricalho presidencial: fomos os outros cincos mas parecíamos um comando da AL Qaeda na mesma, em versão pele branca e olho azul. Isso ele teria adorado também, espero eu. Levávamos-lhe a roupa, aquela vestimenta comprida de professor. Claro que chorei: por ele, por mim, pela incompreensível finitude da vida: não somos feitos para a morte. Depois da missa disse-lhe um soneto do seu amado Antero. E lá ficou, consoante o seu desejo, em campa rasa, num caixão de pobre. Tive vontade, ao dar com ele no caixão, de lhe pôr em cima um letreiro
ISTO NÃO É O MEU PAI
porque o meu pai não era aquele. O meu pai é um homem de trinta anos a jogar ténis na Urgeiriça e a fazer fosquinhas às inglesas. O meu pai é um homem de trinta e tal ou quarenta anos a entrar-me no quarto, onde eu fumava às escondidas, de papéis na mão, a ler-me um parágrafo qualquer da tese de doutoramento, em que penou durante séculos, para me perguntar
- O que é que achas?
Eu nem o ouvia, ocupado a esconder o cigarro, e respondia-lhe que achava bem para o ver pelas costas. Há uma semana reli a sua tese, pai, com a atenção que pedia a um adolescente desesperado para disfarçar uma beata. Posso responder-lhe hoje que acho bem. Palavra de honra que acho bem. Volte para o escritório sossegado que escreveu uma tese do caneco. E, já agora, tenho saudades do cheiro do cachimbo. Tenho saudades de irmos de automóvel para Nelas. Tenho saudades de patinarmos no Benfica. O Nuno, aos três anos, com uma peritonite
- Eu vou morrer e quero o meu paizinho. Isto nunca esqueci. Ia morrer
(foi um milagre não ter morrido)
e queria o paizinho dele. Sempre que lembro esta frase comovo-me tanto:
- Eu vou morrer e quero o meu paizinho. esta frase e a cara de sofrimento do meu irmão. Foi graças a si que ele não morreu. Foi graças a si que não morri da meningite. Não pense que me esqueço. Não esqueço. Paizinho

sexta-feira, setembro 24, 2004

Clarificação ideológica

Aqui está o teste (da Political Compass) da moda na blogosfera. O que ele faz é, por um lado, clarificar a posição de quem não tem bem a certeza onde se situa no espectro político (ideologicamente), ou por outro, confirmar, as suspeitas de quem já sabe, ou defrauda-las. Ou pelo menos é isso que pretende. No meu caso, confirmou-as. E o resultado é este: de esquerda e libertário (Ufa! Que alívio!)
E tu, quer queiras quer não, estás sempre de um lado.
Confirma-o ou descobre-o.


Belo dia de Praxe! Posted by Hello

quinta-feira, setembro 23, 2004

Ora sai mais uma pensãozita, à Mira Amaral

Governo nomeia Celeste Cardona para o conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos.

E o tacho para os amigos e compadres continua à descarada, e sem dar cavaco a ninguém. Depois de provas dadas como ministra da Justiça pela sua incompetência, deixando-a em estado lastimável, Celeste Cardona vai agora provar que é melhor como administradora da CGD. Se isso não acontecer, paciência, ela ainda espera manter o cartão do PP por mais algum tempo.

quarta-feira, setembro 22, 2004

Compta(dor)

A empresa de sistemas informáticos dos destacados militantes do PSD Rui Machete e Couto dos Santos (antigos ministros e agora Presidente da Assembleia Geral e administrador da Compta), responsável pelo programa informático de colocações dos professores em Portugal, pelos vistos tem as costas largas (já nem nos amigos se pode confiar para as negociatas com o Estado dos interesses).
Não ponho em questão a possibilidade de poder haver alguma falha no programa em questão. Mas demorar 2 meses e meio para chegar a essa conclusão é que me parece estranho. E pior. Demonstra uma total falta de competência administrativa e governativa. E essa incompetência tem só um rosto político, um só responsável: O Governo e o ME na pessoa da ministra da educação.

terça-feira, setembro 21, 2004

Dilema I

O Zé com todo o seu dinheiro comprou um carro antigo. Ele sabe, que se estimar o carro ele vai valorizar-se, logo quando se reformar tem um investimento garantido no carro. Certo dia, o Zé pára o carro numa linha férria e começa a andar. Ao fundo vê uma criança e um comboio; a criança vai ser atingida pelo comboio. O Zé tem duas escolhas, ou muda as agulhas da linha e fode o carro e fica sem a sua reforma e salva o puto, ou não faz nada e o puto morre. Ele escolheu não fazer nada e o puto morreu. Os anos passaram e o Zé viveu a sua reforma confortavelmente.

Ele fez a escolha certa? O que é que voçês faziam?

segunda-feira, setembro 20, 2004


Chipmunk Posted by Hello


E este pôr do sol no Aterro, que tal!!! Ainda há quem vá para as Caraíbas! Posted by Hello

Não se esqueçam...

Depois de amanhãDia Europeu Sem Carros:

51 autarquias portuguesas participam na iniciativa "O Dia Europeu Sem Carros", que se comemora depois de amanhã, conta este ano com a participação de 51 municípios portugueses, onde se promoverá a substituição do automóvel particular pelo transporte público, bicicleta, patins ou deslocações a pé.

Lusa

O Sol brilha na nossa capital


Edifício junto à Expo. Um T2 vai aqui ronda os €300000. Mas e se eu não puder morar junto à Expo, para onde vou? E a resposta é que a nossa capital é cada vez mais feia, o planeamento urbano que existe, é o do betão. Tudo se amontua: carros, prédios, pessoas. Os prédios velhos são deitados abaixo para se fazerem prédio maiores, que não demoram a sujar a cidade, tanto como a maior parte dos seus residentes.

Porquê que todos cedem ao betão, ao lucro fácil ou às soluções rápidas e temporárias, que só provocarão mais problemas às gerações vindouras?

Espero que Lisboa sirva de exemplo de como não gastar, ausência de planeamento, de como não viver. Que mais nenhuma cidade se torne numa Lisboa. O sol ainda brilha, mas por quanto tempo?Posted by Hello

O Governo Santana-Portas-Bagão

Algumas das propostas do acordo colectivo do trabalho (ACT) para os Hospitais S.A.:

«Os 15 dias anuais de formação passam a 20 horas!
Os 25 dias de férias, previstos no Código do Trabalho, é só para quem não tiver nenhuma falta, nem mesmo falta justificada.
O horário de trabalho pode chegar a 50 h semanais e cada falta desconta no ordenado.
As transferências dos trabalhadores passam a ser feitas sem o seu acordo.
O ACT não fala em seguro de risco profissional e o direito à greve é restringido»

Texto entre aspas do Puxapalavra

sexta-feira, setembro 17, 2004

«Já não há respeito pelos mitos

Portugal é um dos países europeus com mais baixa taxa de absentismo por doença, indica um estudo feito em 15 países da União Europeia. O documento mostra que as "baixas" são mais frequentes no norte do que no sul da Europa.»

in Barnabé


FODA-SE! 10!?

Ganda palhaçada! Para o ano estou lá para te dar porrada outra vez!

Revisionismos históricos



1. Este homem acredita que existiam duas correntes de pensamento logo a seguir ao 25 de Abril: uma queria a "descolonização já!" e outra uma descolonização "mais bem pensada, melhor negociada, mais gradual".
Não saberá ele que a segunda corrente (Spinolista) era uma corrente que tinha grandes dúvidas quanto à autodeterminação das colónias e o que propunha era um projecto de federalismo mantendo-se as colónias na mesma em território português?

2. Este homem acredita que havia uma hierarquização da trilogia de valores da Revolução Francesa e que esta tinha como valor máximo a Igualdade, por isso ele “sentia-se mais inclinado para a Liberdade - da Revolução Americana”.
Não saberá ele que a trilogia era Liberdade/Igualdade/Fraternidade não havendo nenhuma relação vertical entre os três mas sim horizontal encontrando-se todos ao mesmo nível de importância?

Pois claro que sabia!

quinta-feira, setembro 16, 2004

Para dar sangue é preciso:

Antes de dar:

  • Não ter tido doenças infecciosas no passado, e.g. tuberculose, etc.
  • Não ter viajado para países tropicais
  • Ficar por cá muitos mais de 6 meses consecutivos
  • Não ter consumido (fumado) estupefacientes nos últimos 6 meses
  • Não ter consumido (injectado) estupefacientes.
  • 1 (UMA, singular, única, sozinha) parceira durante os últimos 6 meses
  • e outras merdas que nem me chegaram a dizer

Depois de dar:

  • Não fazer exercícios com o braço picado
  • Não fumar durante uma hora
  • Até 12 horas após a dádiva: nada de sexo, nem sózinho!!!

Ou seja para dar sangue, quase que é preciso ser santo!!!

terça-feira, setembro 14, 2004

Tens razão, falta aqui uma referência ao 11 de Setembro


O 1º:

1973; Golpe de Estado; assalto das tropas de Pinoché, apoiadas pelos americanos, ao Palácio da Moeda em Santiago do Chile; residência oficial do presidente chileno (Salvador Allende).
Uma machadada na democracia e quase trinta anos de uma ditadura que produziu milhares de mortos e desaparecidos.


o 2º:

2001; ataque da Al-Queida ao World Trade Center que provocou 3000 mortos.

Dois dias que mudaram o mundo

segunda-feira, setembro 13, 2004

Bons tempos

Uma jornalista aproxima-se de uma senhora que acompanhava a filha ao concerto da Madona e pergunta-lhe:
«Qual é a musica que mais gostaria de ouvir hoje?»
E responde-lhe a senhora:
«Like a Virgin. Mas acho que esta, ela não vai cantar.» «Gostaria de ouvir essa música por alguma razão especial?» Pergunta a jornalista. E responde a senhora:

«Trás –me boas recordações desse tempo.»

Conversas em família


Não, não foi este senhor que falou hoje, em horário nobre, mas sim o diácono ministro das finanças Bagão Felix.

(Depois de fazer este post, fui dar a minha voltinha pelos meus blogs preferidos. Passei pelo barnabé e reparei que lá, tinha um post com o mesmo título, a mesma imagem e dirigido ao mesmo tema. Para que fique claro, este não foi copiado de lá. Surgiu-me a ideia, ainda a jantar, quando o meu pai catalogou o discurso do Bagão Felix de "Conversas em Família". Quando acabei, a primeira coisa que fiz foi passar a ideia ao blog. E cá está ela.)

quinta-feira, setembro 09, 2004

Burrologia II


Goya

Burrologia

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência
que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência!

António Aleixo
(via O Jumento)

quarta-feira, setembro 08, 2004

Isso é muito complicado e não dá jeito nenhum para ganhar as eleições

«(…) Podem as democracias limitar-se à solidariedade? Estamos condenados a aceitar a força como o único instrumento e a única solução para combater o terrorismo? Fazendo tábua rasa das causas, aceitando todos os métodos, apoiando todos os regimes?

(...)Em que mundo vivemos? Certamente e cada vez mais na "república do medo". Que há-de garantir provavelmente mais quatro anos de Casa Branca a George W. Bush, mau grado o fracasso do Iraque, que é hoje, como a Tchetchénia, um alfobre de terroristas. (...)

4. Não há bom nem mau terrorismo, nem há justificação para ele em nenhuma circunstância. Mas não querer olhar as suas causas é condenarmo-nos a ficar à sua mercê.
É preciso libertarmo-nos da retórica da "guerra ao terror" de George W. Bush ou da fria "realpolitik" de Jacques Chirac. É preciso examinar tanto as causas como os efeitos do terror global. Perceber que isso não é desculpá-lo mas um passo fundamental para combatê-lo. O caminho errado é aceitar tudo em nome desse combate. (…)»

Teresa de Sousa
PÚBLICO, 07 de Setembro de 04

terça-feira, setembro 07, 2004

Ouro do Brasil - Uma doença genética


Posted by Hello

Apanhei na RTP 2, o professor Hermano a discutir o que tinha acontecido às toneladas de ouro que tinham vindo do Brasil e inundado Portugal. E a conclusão foi muito interessante; parece que há várias causas para que hoje não gozemos os frutos desses tempos mais gloriosos: guerra, dívidas e corrupção. Segundo o autor, o ouro chegou e mais que sobrou para pagar isso tudo - foda-se deve ter sido mesmo muito!!! No entanto, na opinião de alguns académicos o ouro foi-se porque o pessoal deixou de trabalhar e passou "tudo" a viver à pala do ouro!!! Ou seja, o país deixou de produzir! Isto foi no séc. XVIII, acho que nunca mais saímos da cepa torta!
Fiquei surpreendido e ao mesmo tempo não, ao ouvir o destino da útlima verdadeira riqueza que tiramos da empresa que os PORTUGUESES começara à 500 anos atrás. Sim porques estes fdps do séc. XVIII não são PORTUGUESES, foderam-nos bem a vida, esses são portugezinhos, tugas, etc.! Não fiquei surpreendido porque lembrei-me logo no que aconteceu durante os anos 90, quando também se recebia dinheiro e não era preciso fazer nada para o merecer, era dado a fundo perdido, todos sabemos histórias dessas. Isto passados 200 anos, tivemos outra oportunidade e apareceram logo os fdps dos portuguesitos, dos tugas, foderam tudo outra vez! Também me lembrei dos patrões que merecidamente ganham o seu, têm sucesso e depois, compram uma data de carros e casas, cagam d'alto para as empresas e quando aquilo dá para o torto, não se importam porque já estão bem na vida e não precisam de fazer mais nada!
Pergunto eu: será que é genético? Será que este povo, que veio parar ao mais recanto dos lugares da Europa, está condenado a ficar sentado na esplanada ao sol, depois de ter metido baixa no trabalho, a lamentar-se de tudo e de todos?! Ou será do clima? Pois nos climas mais frios trabalhamos como camelos, mais que todos, e ainda dizemos que os outros são todos uns preguiçosos!
Não sei. Não percebo porque lá fora trabalhamos mais e melhor, sujeitos a tudo. Não percebo porquê que não aproveitamos as oportunidades que temos. Não percebo porquê, quando alguém junta uns trocos, fica logo tocar viola e a julgar que é o rei!
Termino com as palavras do prof. J. H. S. "o país não é o que consome, mas sim o que produz".

segunda-feira, setembro 06, 2004

Marcelo Rebelo de Sousa acredita na «vitória do Bem sobre o Mal»

TVI, 5 de Setembro 2004


domingo, setembro 05, 2004

Quando pelo terror se responde ao terrorismo

O resultado é este:
Mais de três centenas de mortos dos quais cerca de 155 eram crianças e mais de 700 feridos.

sexta-feira, setembro 03, 2004

O Calçadão


Posted by Hello

Conversas de rua(inha) II

O meu comentário foi em jeito de brincadeira mas, de um ponto de vista práctico, com a actual sociedade seria o resultado inevitavél. Não só em Portugal. Veja-se os abusos ao actual pobre sistema de segurança social ou exemplo practicado pela classe dirigente (longe, muito longe de ser alguma elite).

A WTO estaria em posição previligiada para introduzir as condições que NC falava no seu comentário. E até diz que o quer fazer em, já ínumeras, declarações de intento, já com alguns aninhos. No entanto como se vê, com resultados muito tranparentes (=invisiveis). Seria díficil impôr às companhias ocidentais nesses países que utilizassem as normas que utilisam nos seus países de origem? O que acontece é exactamente o contrário, ou seja: se um país não quer permitir a comercialização de produtos fabricados num país terceiro, por métodos inaceitaveis (quer seja em relação às condições de trabalho ou ambiente) mas legais, a WTO condena o país importador. Free Trade, free rules.

O que tu podes fazer? Em caso de dúvida não compres.

  • Quando vires que a roupa/sapatilhas que ias compras é "made in China", etc, não compres.
  • Não uses gasolina - pois o petróleo sustenta muitas ditaduras brutais
  • Não compres produtos de origem de criações intensivas
  • etc.

Como já deves ter percebido a lista é imensa e tu até sabes o que devias fazer.


Aquela merda era mesmo boa

"... o homem nunca terá sapiência para construir uma máquina como o cérebro!"
Fresador
Eu não sei o que lhe deram ao pequeno-almoço, mas como sempre ele estava muito à frente, mas desta vez... demais!!!

Fim do Dia


Posted by Hello

De volta às origens


Como é bom estar de volta, a esta terra de "horizonte e mar"!!!
Posted by Hello

quinta-feira, setembro 02, 2004

Iraque determina preço dos transportes públicos em Portugal (*)

O governo quer indexar o preço dos transportes públicos ao preço dos combustíveis. Aí está mais uma das grandes tiradas do governo deste verão. Ou seja, quando o preço dos combustíveis sobe, fica mais caro andar de autocarro, quando desce, fica mais barato. A questão é: mas será que os combustíveis vão descer ao ritmo que vão subir? A experiência deste pouco tempo de liberalização dos combustíveis mostra que não. Sobe sempre mais do que o que desce. Sobe 10, baixa 1 (cêntimos). Ora, deste modo, pode-se dizer que iremos ter, com certeza, (caso o estudo siga) transportes públicos mais caros. E, para além de mais caros, pior serviço, visto que esta indexação se limita a unicamente compensar as transportadoras pelo o aumento dos combustíveis.
[Era mesmo isto - a indexação ao preço dos combustíveis - que as pessoas que utilizam os transportes públicos precisavam.]


(*) Tanto o Iraque como os seguintes países:Angola, Venezuela, Arábia Saudita, E.U.A. Rússia, México, U.K Nigéria, U.A.E, Kuwait, China, Argélia, Líbia, etc.

quarta-feira, setembro 01, 2004

Conversas de Rua(inha) II

«Porque é que não se distribui a riqueza existente no mundo de igual forma por todos?»
Mesquita


Embora vindo de quem vem, deixando transparecer uma certa inocência, esta é dAs Perguntas (a letra maiúscula não é engano) mais pertinentes que se fizeram em conversas mais ou menos sérias. Uma simples linha poderia muito bem ser o mote para uma discussão de fundo sobre as realidades da pobreza e da riqueza no mundo. No fundo, o porquê da tamanha desigualdade entre uns e outros que não para de aumentar. [Uma das questões que cada vez mais marcam a humanidade.]


Cartoon de Plantu, «Le Monde»

(Cheguei a esta imagem pelo incontornável Bde)

Conversas de Rua(inha)

"...eles como são mais avançados que nós ainda mandam é uma bomba triplatónica..."

Grande Fresador!!! Eu fico-me pela águatónica!